PAC

A PAC é uma comunidade que faz parte da Diocese do Recife - GAFCON/FCA . Entendemos que o homem deve ser respeitado pelo fato de ter sido criado à Imagem e Semelhança de Deus. Entretanto o ser humano não guardou sua condição de comunhão com o Pai Celeste devido ao pecado. Por isso, a Palavra de Deus, quando anunciada sem legalismos e sem antinomismos, deve trazer conversão, arrependimento e salvação em Cristo Jesus.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Carnaval: o Que de Fato Está por Detrás Dessa Festa?
Rev. Miguel Uchoa (¬)

É comum nessa época do ano termos acesso a textos que procuram fazer uma verdadeira “exegese” dos assuntos carnavalescos ou uma análise etimológica da palavra Carnaval. Dispenso ambas as iniciativas por entender ser isso desnecessário. Não precisamos ir muito longe para perceber que o carnaval é, de fato, a festa da carne. Por outro lado, sabemos que as origens da festa estão ligadas ao momento que precede a Quaresma, que, na fé cristã, historicamente é um período de recolhimento e reflexão em preparação para a Páscoa. Na realidade, o carnaval é um feriado religioso e se restringe à 3ª.feira, dia em que se celebrava tudo e de todas as formas possíveis, para que, no dia seguinte, recebessem as cinzas do arrependimento da 4ª.feira, onde há ou haviam os tradicionais Culto de Cinzas, agora  olhando para os 40 dias de abstinências e retiro que já comentamos ser a Quaresma.

Na prática, pouco ou nada disso acontece mais, nem o carnaval é um feriado religioso, nem a Quaresma tem o mesmo significado que já teve em termos de reflexão e abstinências. Algumas tradições cristãs realizam o culto e as missas de cinzas, mas nem de perto podemos dizer que essa prática faz parte da cristandade hoje como já fez um dia. Lembro de uma vez que o Bispo Primaz da Igreja Católica Romana, no Brasil, fez duras críticas contra as celebrações carnavalescas, mas porque estavam entrando na 4ª.feira e isso era inadmissível, dizia ele, pois já faz parte da Quaresma. Achei um pouco estranha a posição daquela autoridade eclesiástica porque se limitava a defender a 4ª.feira e, sequer, fazia uma menção aos dias e até semanas que as pessoas vinham vivendo em bebedeiras e extravagância de todo tipo.

O carnaval é uma festa ambígua, em minha opinião. Não posso deixar de ver o lado cultural de tantas manifestações, do espírito do artista brasileiro que vem à tona de forma tão nítida nesse período. É indiscutível que a criatividade do povo não se esgota e a cada ano surgem novas criações, nomes de blocos engraçadíssimos, pessoas que investem em algumas fantasias que nos tiram risadas só em ver e imaginar as cenas. Muitos vão se lembrar da história daquele folião que vinha no meio da multidão puxando uma coleira e gritando “vem Bob, vem Bob!”. As pessoas abriam caminho com receio de um cachorro para depois perceberem que ele apenas puxava um “bob” de cabelo. Isso sem falar do bloco do “eu sozinho” e tantas outras iniciativas hilárias.

No entanto, é inegável que o carnaval não se restringe a isso e, como tantas outras coisas, foi perdendo a ênfase folclórica e dando cada vez mais lugar a uma verdadeira busca por algo mais, um extravasamento do ser que persegue uma satisfação qualquer e, que, em nome disso, esquece qualquer limite e se entrega a tudo e a todos. Como em tudo, não podemos generalizar, mas não há como negar que essa é a ênfase da grande maioria, o que vem tornando a festa cada vez menos segura e cada vez mais um terreno fértil para o uso exagerado de bebidas, o consumo de drogas e a prática de uma sexualidade desenfreada. Não é a toa que o governo não investe na distribuição de preservativos no Natal, na Semana Santa e em outros períodos festivos, como faz nesse período do ano.

É necessário ainda observar tudo isso sob a lente da espiritualidade cristã. Jesus Cristo disse que o mundo jaz no maligno, e não é preciso chegar o carnaval para concluirmos isso. Mas, fazendo uma análise da festa sob esta ótica, não podemos deixar de observar alguns aspectos e afirmar que o bom senso sugere que os cristãos confessos se mantenham afastados desta celebração. Não há como negar que as festividades têm um cunho espiritual por traz de tudo. Senão vejamos: O carnaval de Recife e Olinda é aberto com a noite dos tambores silenciosos (CAMARA CASCUDO, Luís da. Dicionário do Folclore Brasileiro. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1954C (http://basilio.fundaj.gov.brhttp://ne10.uol.com.br/canal/carnaval)). Ora, todos sabem que esse evento é uma invocação às divindades africanas feitas pelos maracatus que, sabemos, além de sua beleza plástica e ritmo contagiante tem um componente espiritual fortíssimo. Na realidade, é como uma entrega da festa a estas divindades e, na concepção cristã, isso é abominação ao Senhor. Nada mais contagiante e belo do que os desfiles das escolas de samba, especialmente do Rio de Janeiro. Aqueles batuques, aquelas baterias produzem um som alucinante e os dançarinos e dançarinas são de uma leveza impressionante. Mas seria ingenuidade ou cegueira eletiva tentar omitir de nossas mentes que da mesma forma por detrás de tudo aquilo está um componente espiritual muito intenso. Muitas das letras dos sambas enredos, além de passagens históricas, fazem alusão e louvação a entidades do candomblé e de outras tendências religiosas espiritualistas. Não é novidade para ninguém que os líderes destes grupos são, em sua maioria esmagadora, devotos de “santos guerreiros”, filhos de “santo” e com suas histórias totalmente ligadas a estas práticas, trazendo, assim para suas escolas, a louvação a estas entidades. O que compromete a imparcialidade espiritual do movimento.

Com estes exemplos, e com a prática de um período de exageros, e, como citei, extravasamentos do ser, esta festa se torna, a cada dia e de fato, a festa da carne e os cristãos, por não se sentirem motivados ao extravasamento da carne e, sim, à busca de um controle de seus impulsos carnais e a busca de uma vida limpa e pura diante de Deus, devem se afastar desse momento e devem ensinar aos seus filhos que, da mesma forma, se afastem de tudo isso, não simplesmente porque é um pecado, mas porque toda a raiz está comprometida, as intenções estão maquiadas, e a espiritualidade pagã permeia toda a festa. Tenho dito que por detrás da mais simples fantasia de uma festividade infantil escolar nesse período, está uma intenção espiritual que reveste toda a festa. Não há como separar. Se incentivo meu filhinho a se fantasiar hoje e participar das festividades, não poderei me queixar que, quando jovem ou adulto, ele deseje seguir adiante e se envolva na totalidade da festa, se expondo a estes riscos e à contaminação espiritual. O que a sabedoria de provérbios diz é que devemos ensinar a criança no caminho que ela deve andar e quando adulta não se desviará desse caminho!!

Por isso, desde que conheci a Cristo, verdadeiramente, abri meus olhos e consegui enxergar o que de fato está por detrás dessa festa, e, assim, me afastei dela, mesmo admirando seu colorido e seu componente folclórico e cultural. Um dos mais novos blocos do carnaval de Recife se chama “Culto a Baco”. Criado em 2007, o grito de “fé” desse bloco irreverente é: “Eu não vou ao culto orar, eu vou ao culto a Baco!”. Ora, Baco é o mitológico deus do vinho e não precisa ir mais adiante para perceber que isso vai além de uma simples irreverência. Talvez isso seja difícil de entender para alguém que não conhece a Cristo e confessa essa fé, mas você que sabe disso, pode facilmente perceber o que de fato está por detrás dessa festa.



¬ Rev. Miguel Ângelo de A. Uchoa Cavalcanti é Presbítero da Diocese do Recife; Reitor da Paróquia Anglicana Espírito Santo, em Jaboatão dos Guararapes-PE. Artigo disponibilizado em seu blog (Blog de Miguel Uchoa), no dia 12/02/2012.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Eu Vejo uma Pequena Nuvem-Legendado


A Importância do Louvor e
Adoração no Contexto Atual
ML. Magna Barbosa ([1])

INTRODUÇÃO
Há muitas maneiras de contar uma mentira. Algumas pessoas, que se orgulham de jamais falar falsidades, ficariam impressionadas se começassem a enumerar as mentiras que cantam constantemente aos domingos na Igreja. Se vamos falar de louvor e adoração, precisamos falar do que cantamos em nossas Igrejas.

Há um tempo atrás, li o artigo de um escritor desconhecido que escreveu:

 “Cantamos: ‘Bendita hora de oração’ (CC 148) e nos contentamos com somente 10 a 15 minutos de intercessão, todos os dias. Cantamos: ‘Vamos nós trabalhar, somos servos de Deus’ (CC 422), mas esperamos para sermos arrastados e convocados ao serviço de Deus. Unimo-nos na canção: ‘Ah, se eu tivesses mil vozes’ (HCC 407) e nem sequer usamos a única língua que temos para a sua glória. Cantamos: ‘Chuvas de bênçãos teremos (CC 168) entusiasmadíssimos em pleno tempo de seca e sol, mas quando o Senhor envia literalmente alguns pingos de chuvas, achamos que é impossível ir à Igreja porque está chovendo. Nós cantamos: ‘Benditos laços são, os do fraterno amor’ (CC 379) e deixamos que a menor ofensa rompa estes laços preciosos. Cantamos: ‘No serviço do meu Rei eu sou feliz’ (CC 402) e em seguida nos queixamos constantemente sobre tudo o que temos que fazer”.

Lembre-se que mentiras são mentiras, sejam elas faladas ou cantadas. Na próxima vez que você abrir um hinário ou cantar pequenos cânticos, certifique-se realmente de que você quer praticar as palavras que saem da sua boca. Não minta ao cantar (Pv 12.13-22). Por isso, hoje nos reunimos para iniciar uma “capacitação” em forma de Estudo Coletivo, para aprendermos juntos sobre o que é o louvor e a adoração. É importante defini-los para melhor compreensão da real função do ser humano: louvar ao Senhor (Sl 150.1-6). A regra do homem natural é: “Conseguir o máximo possível” na vida secular. A regra do homem espiritual deveria ser: “Dar o máximo possível para o Senhor”. E no reino espiritual, teremos para sempre somente aquilo que entregamos. Não podemos esquecer que Jesus deu tudo de si. Ele é o nosso exemplo. Você pode estar altamente qualificado para servir o nosso Senhor Jesus de maneira significativa, e por causa do seu treinamento e dons, segundo grau, bacharelado, pós-graduação, doutorado, pós-doutorado, muitos cursos extras, você tenha potencial para fazer um maravilhoso e eficiente trabalho espiritual. Mesmo assim, a Bíblia afirma que seremos “servos inúteis” para o Senhor que nos deu o exemplo de serviço e humildade, embora sendo Deus e digno de toda a honra, Ele “...não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mt 20.28). Se deseja se tornar grande diante dos olhos do Senhor, precisa aprender a servir.

Num treinamento, um jovem com doutorado e profundamente indignado por estar lavando sanitários, questionou a Gandhi: “Tenho um doutorado. Sou capaz de fazer grandes coisas. Por que você me faz perder tempo e talentos, limpando vasos sanitários?”. E Gandhi respondeu: “Sei de sua capacidade de fazer grandes coisas, mas ainda preciso descobrir sua capacidade de fazer pequenas coisas”. O discipulado obediente envolve mais do que o conhecimento adquirido; depende de um chamado vocacional.

Nas horas de estudo-aprendizagem desta capacitação, quando estaremos compartilhando, convido você a preenchê-las com serviço, adoração e trabalho para o Mestre. Se esse for o nosso último dia (quem sabe!?), em vez de desperdiçá-lo sonhando com vida longa, riquezas e as ‘coisas loucas do mundo’, vamos ocupá-lo produzindo frutos abundantes para a vida espiritual e sendo uma benção uns para os outros, pois a única vida que é digna de ser vivida (seja longa ou breve) é aquela investida no serviço do Senhor e que traz bênçãos aos outros.

Somos Levitas?
Muitas vezes os ministros de louvor e músicos evangélicos são chamados de “levitas”. Tal costume não é muito antigo, mas parece que já está se tornando tradição. No Novo Testamento não temos referência a ministros de louvor nem a instrumentistas na igreja. Jesus disse que o Pai procura adoradores (João 4.24). O ensino apostólico, por sua vez, incentiva todos os cristãos a prestarem culto ao Senhor, com salmos, hinos e cânticos espirituais (Ef 5.18-20; Cl 3.16). 

De onde então vem o conceito de “levita”? Tomamos por empréstimo de Israel e do Velho Testamento. Originalmente, “levita” significa descendente de Levi, que era um dos 12 filhos de Jacó. Os levitas começaram a se destacar entre as 12 tribos de Israel por ocasião do episódio do bezerro de ouro. Quando Moisés desceu do monte e viu o povo entregue à idolatria, encheu-se de ira e cobrou um posicionamento dos israelitas. Naquele momento, os descendentes de Levi se manifestaram para servirem somente ao Senhor (Êx 32.26). Daí em diante, os levitas se tornaram ministros de Deus. Dentre eles, alguns eram sacerdotes (família de Aarão) e os outros, seus auxiliares. Embora os sacerdotes fossem levitas, tornou-se habitual separar os dois grupos. Então, muitas das vezes em que se fala sobre os levitas no Velho Testamento, a referência se aplica aos ajudantes dos sacerdotes. Seu serviço era cuidar do tabernáculo e de seus utensílios, inclusive carregando tudo isso durante a viagem pelo deserto (Nm 3; 4; 8; 18). 

Naquele tempo, os levitas não eram responsáveis pela música no tabernáculo. Afinal, não havia uma parte musical no culto estabelecido pela lei de Moisés, embora as orações e sacrifícios incluíssem o sentido de louvor, adoração e ações de graças. 

Muito tempo depois, Davi inseriu a música como parte integrante do culto. Afinal, ele era músico e compositor desde a sua juventude (1Sm 16.23). Então, atribuiu a alguns levitas a responsabilidade musical. Em 1Crônicas (9.14-33; 23.1-32; 25.1-7), vemos diversas atribuições dos levitas. Havia então entre eles porteiros, guardas, padeiros e também cantores e instrumentistas (2Crônicas 5.13; 34.12). 

Considerando o paralelo existente entre Israel e a igreja de Jesus Cristo, podemos até utilizar o nome “levita”, embora não sejamos descendentes de Levi. Mas, se queremos assim considerar, então todos os que servem em qualquer ministério podem ser chamados “levitas”. O levita é aquele que executa qualquer serviço ligado ao culto. O levita é simplesmente um servo e não alguém que esteja na igreja para ser alvo da glória humana. 

Aqueles levitas, designados por Davi para o louvor, eram liderados por Asafe, Hemã e Jedutum, e tinham a tarefa de profetizar com harpas, alaúdes e saltérios (1Crônicas 25.1). Nessa época, surgiu a maior parte dos salmos de Israel. Hoje, podemos testificar que aqueles levitas eram mesmo profetas. Através deles o Espírito Santo falava ao povo. Além disso, eram mestres no que realizavam (1Cr 25.7). E nós? O que somos? Se queremos usar o nome de "levitas" precisamos nos dispor para o serviço e para caminhar em direção a um nível de qualidade excelente no ministério.

Música
Arte =) expressão dos sentimentos, da alma do artista. Parte do cotidiano de toda a natureza e também do ser humano.

Abrangência =) única arte totalmente universal na sua interpretação; irrestrita; não possui barreiras; não necessita que se fixe a atenção na música.

Relação com o ser humano:
  • Na visão secular =) emoção x  melodia  / mente   x  harmonia  /  corpo   x  ritmo
  • Numa visão cristã =)  espírito  x  melodia  /  alma  x  harmonia  /  corpo  x  ritmo

Aspectos terapêuticos, musicoterapia =) utilizada no tratamento de diversas doenças na medicina (como tratamento alternativo ou auxiliar) e na psicologia. A música desenvolve raciocínio lógico e matemático, sociabilidade, criatividade, linguagem, sensibilidade, o emocional e a capacidade cerebral. Raciocínio espacial e coordenação motora também aparecem ligados ao aprendizado de instrumentos musicais.

Diferença entre louvor e adoração (dicionário):
  • Louvor =) elogio, exaltação, glorificação, aplauso, aprovação.
  • Adoração =) amor extremo, excessivo; render culto a Deus.

Louva-se fisicamente: Sl 145:21
Adora-se espiritualmente: Jo 4:23-24

LOUVOR
A palavra louvor aparece aproximadamente 131 vezes na Bíblia. No dicionário de Aurélio encontramos a seguinte definição: Do arc. Loor loar, “louvar”: “Elogio, gabo, encômio, glorificação, exaltação”. Mas, de acordo com a Bíblia, o louvor está associado com a ideia de agradecimento, valorização, glorificação, exaltação, por aquilo que Deus fez (faz, fará) em nossa vida ou na dos outros (Sl 145.4; Sl 147.12-13; Is 25.01; Lc 19.37), ou seja, nós louvamos a Deus por Suas obras, bênçãos, curas, livramentos, perdão, graça, amor, misericórdia, cuidado, etc. O louvor está sempre associado a uma ação de Deus. Deus age, agiu, agirá e seu povo o louva (agradece, exalta, elogia, etc.).
Contudo, o motivo principal do louvor é a salvação em Cristo. Nosso louvor é centralizado em Cristo. Nossas canções são centralizadas em Cristo, sobre Ele e para Ele. Jesus é a razão do nosso louvor. Um aluno de música define o louvor como: “uma forma de demonstrarmos nossos sentimentos para com Deus; é como uma oração, se cantada de todo o coração e, também através dele demonstramos nosso estado emocional”.
Entendemos que o louvor tem que ser feito “com toda sinceridade, de todo o coração, com todas as forças seja na alegria ou na tristeza”, e não precisa ser uma música. O andar, falar, pensar, vestir, as ações, o testemunho, tudo em nós deve ser um louvor ao Senhor, pois, tudo foi feito para glória de Seu nome (Ap 4.11; Fl 4.8).

O testemunho como louvor – 2Rs 4.8-37
Lemos que Elizeu andava e dava testemunho de Deus por onde passava e, sua vida louvava de maneira especial o nosso Deus. Quando nosso testemunho é louvor a Deus todos reconhecem a sua santidade.

Nossas ofertas como louvor – Mc 12.41-44
Nesta passagem várias pessoas entregam ao Senhor suas ofertas, mas nenhuma delas o fez como deveria ser feito, o louvor tem que ser de coração desprendido das coisas materiais e pensando apenas nos céus.

A música como louvor
Vivemos em tempos onde se tem uma carga de “louvores”. Mas será que são realmente louvores ao Todo-poderoso? Cada dia mais grupos, conjuntos, comunidades, duplas e muitos outros cantores estão surgindo. Pessoas famosas que se “convertem a Cristo e tentam fazer sucesso com músicas voltadas para o povo de Deus”. Mas um conselho bíblico não somente sobre louvor, mas também em todas as áreas das nossas vidas, 1Co 6.12; 10.23; 2Co 10.18, devemos analisar cuidadosamente os louvores que colocamos em nossos conjuntos para louvarmos ao Deus Todo-poderoso. Observar o exemplo em Gn 4.4-7 (Caim) e o rei Belsazar nos tempos do profeta Daniel (Dn 5.1-31). Deus não se deixa escarnecer. Devemos louvar ao Senhor como as criancinhas porque delas sai o perfeito louvor (Mt 21.16).

A Natureza Divina da Música
A música tem sua origem em Deus:
  • A música durante a criação - Jó 38:4-7.
  • Sobre Lúcifer, ministro da adoração no céu – Ez 28:13.
  • Primeiras referências bíblicas sobre instrumentos musicais (na humanidade) – Gn 4:21,22.
  • A Bíblia traz exemplos de cânticos do Pentateuco ao Apocalipse.

Quem pode louvar? Sl 150:6; Sl 148
A quem se pode louvar? 2Co 10:18
A quem se pode adorar? Mt 4:8-11
A quem se deve adorar? Mt 4:9; Hb 1:6; Lc 1:46-55; Ap 19:10

O Poder do Louvor e da Adoração
A música e a dança têm, por si e em si mesmas, um grande poder. Mas há um segredo especial no louvor e na adoração: Deus habita no meio dos louvores (Sl 22:3).
O louvor e a adoração:
  • Quebra cadeias – At 16:25,26 (Paulo e Silas)
  • Tira angústia – Is 61:3
  • Liberta – 1Sm 16:14-17, 23
  • É profético – 1Cr 25:1
  • Traz vitória na guerra – 2Cr 20:20-22

Como Deve Ser o Louvor e a Adoração?
  • Em espírito e em verdade – Jo 4:23-25
  • De todo o coração – Sl 9:1-2
  • Por meio de Jesus, como sacrifício – Hb 13:15
  • Com cânticos espirituais – Ef 5:18-21; Cl 3:16
  • Com arte, novidade e com júbilo – Sl 33:1-3; Lc 24:52,53
  • Com entendimento – 1Co 14:15
  • Em santidade, com oferendas – 1Cr 16:29 (a oferta é uma forma de adoração)
  • Como forma de agradecimento – 2Cr 20:28,29; Sl 147
  • Em todo tempo – Sl 145:1-4; 1Cr 25 (24 horas de adoração profética no templo pelos levitas)

Prostrar-se, ajoelhar-se, como símbolo de submissão, respeito e rendição. Apenas o ato de prostrar-se já é adoração. Referências: Ex 4:31, 34:8; 2Cr 7:3; Sl 95:6, Sl 66:4 (toda a Terra); Ne 8:6; Mt 28:9; 1Co 14:25.

Porque Devemos Louvar ao Senhor?
=) Porque fomos criados para adorar a Deus (Pv 27.21)
=) O louvor pertence a Deus (Is 42.8; 43.21)
=) É obrigação de todo homem pensar somente no louvor (Fp 4.8)

ADORAÇÃO
Já que agora definimos o que é louvor, podemos estudar o que realmente é adoração. O dicionário Aurélio define como: “(Do lat. ADORARE): Render culto à (divindade), reverenciar, venerar, amar extremosamente, cultuar, prestar culto de adoração”.
Enquanto louvar é render graças por tudo que Deus faz em nossa vida, adorar é bendizer ao Senhor por tudo que Ele é sem olhar os seus feitos, bênçãos derramadas, pela sua grandeza, seu poder, simplesmente porque Ele é Deus.
A definição para adoração, segundo a Bíblia, dá o sentido básico de “serviço”. As palavras BHÔDHÂ (hebraico) e LATREIA (grego) nos dão essa definição. Adorar a Deus, leva a adoração a seis limites extremos, pois a verdadeira adoração cristã nos conclama a declarar a superioridade absoluta de Deus. Um dos episódios de adoração mais claros presentes na Bíblia é registrado em Ap 5.11-12, em que João vê uma cena que descreve a adoração eterna de Cristo no céu.
Resumindo: adoração é um mistério.
Vejamos o que diz o professor de teologia e cultura do Wheaton College, autoridade do movimento de renovação da adoração na América do Norte. “Adoração é um encontro pessoal com Deus na qual glorificamos e cantamos ao Senhor por Sua pessoa (...). Adoramos a Deus simplesmente porque Ele é Deus” (Robert E. Webber).

Adoração Segundo a Bíblia
A Bíblia é regra de fé para nós cristãos. Então, devemos buscar nela todas as respostas para a adoração. A adoração exige pessoas específicas para estarem á frente desse trabalho, pessoas consagradas, vocacionadas e separadas, que estejam cientes do que realmente é adorar ao Senhor (1Co 23.26).

O maior livro de adoração que temos em nossa Bíblia é o livro de Salmos: poesia hebraica musicada, que cantam sobre:
=) Os poderosos feitos de Deus (Sl 78, 105, 106);
=) A realeza de Deus (Sl 93, 95, 97, 99);
=) A criação de Deus (Sl 8, 19, 33);
=) Louvor e ações de graças (Sl 30, 100, 103);
=) Confiança (Sl 23, 27, 46);
=) Sabedoria (Sl 1, 41, 49);
=) Lamento e tristeza (Sl 42, 43, 69, 80) e
=) Os reis de Israel (Sl 2, 45, 72).

Mas, para se adorar ao Senhor deve-se estar com a vida totalmente no altar. Por esse motivo, muitas das vezes Deus, através dos profetas, exortou o seu povo para que fizesse um concerto com o Senhor para, assim, prestar adoração a Ele. Leiamos Is 1.11-17 e Am 5.21-24 onde encontramos exemplos que Deus dá uma lição de como devemos estar quando o adoremos e, ainda em Jo 4.24 confirmamos estas verdades.

Formas de Adoração
Veremos agora algumas formas de adoração ao grande Deus:
=) Através da oração (At 2.42)
=) Através do canto (Cl 3.16)
=) Através da leitura, pregação e ensino das Escrituras (1Tm 4.13)
=) Através das ofertas (1Co16.2)
=) Através da celebração da Eucaristia (Ceia do Senhor) (1Co11.17-34)

Podemos ainda destacar com base no que vimos acima cinco pontos importantes:
1. O propósito da adoração era, é, e sempre será, glorificar ao Deus Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Em outras palavras celebra a Deus a dignidade suprema do Criador na pessoa bendita de Jesus Cristo.

2. Todas as manifestações de adoração, tem como centro a Jesus Cristo.

3. Toda adoração é inspirada pelo Espírito Santo. O parakletos (conselheiro, advogado, aquele que veio para ajudar) – João 14.16,26.

4. O resultado da adoração era a edificação da Igreja, o povo de Deus (At 2.42; Ef 5.19). A adoração é um alimento que nutre a comunhão dos cristãos.

5. A participação da comunidade é fundamental na adoração. Todo o povo de Deus sempre foi admoestado a cantar, orar, falar uns com os outros e tomar parte na Eucaristia (Ceia do Senhor). Portanto, todos que vinham adorar participavam ativamente.

Então, fica óbvio que a adoração deve ser prioridade não só para o “Grupo de Louvor” mas para toda a Igreja. O Espírito sempre nos chamou para adoração não importando a admoestação (Sl 100.4; Hb 10.25).










SOBRE O MINISTÉRIO DE LOUVOR

Os ministérios de louvor das Igrejas, com certeza são muito visados na Igreja. Além do diabo, que utiliza vários tipos de estratégia para anular o papel do ministério de louvor, eles também são visados por muitos membros da Igreja, que gostariam de estar à frente participando, o que é perfeitamente aceitável e sadio. O problema é que a maioria dos crentes não entende a amplitude e responsabilidade de ser um ministro de louvor, e a seriedade das atribuições de quem tem este título.
Em primeiro lugar, o ministro de louvor deve ser humilde. Jamais devemos nos esquecer de que somos servos, com funções muito importantes para o reino de Deus, mas somos servos, e como servos, não devemos, e nem podemos agir como senhores, nem nos achar superiores aos demais irmãos. Em Filipenses 2:3 isso fica muito claro: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo”. Não consigo assimilar a ideia de um ministro de louvor soberbo ou altivo, pois tal comportamento demonstra falta de conhecimento de princípios bíblicos básicos como humildade. A soberba, talvez seja o motivo de existirem tantos músicos frustrados e/ou mau sucedidos no meio evangélico.
O ministro de louvor é um obreiro, e como tal, deve ser aprovado. “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade (2 Timóteo 2:15)”. Muitos têm brincado com Deus, estamos no tempo da graça sim, mas o nosso Deus não mudou quando o assunto é pecado. Ficamos assustados com o número de pessoas que, se dizendo ministros de louvor, cometem os mais variados tipos de pecados, e o que é pior, permitem que suas mentes se cauterizem e já não se dão conta do risco que correm subindo ao altar do Senhor em pecado. Devemos ser exemplos dentro e fora da congregação, para que ninguém tenha nada que nos desabone, e que tenhamos livre acesso às pessoas, para ensiná-las e orientá-las acerca da palavra do Senhor. Devemos procurar participar das atividades da Igreja como cultos oficiais, EBDs, dos grupos específicos (jovens, adolescentes e de casais) auxiliando em tudo que se fizer necessário.
O ministro de louvor deve estar sujeito à autoridade. “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus (Romanos 13:1)”. O princípio da autoridade vem de Deus, e não pode ser ignorado. É comum em nosso meio pessoas que resistem, desrespeitam ou simplesmente ignoram seus líderes ou pastores. Questionar ou descordar de ideias ou posicionamentos de seu líder não é pecado, desde que seja feito com respeito, e à luz da Palavra de Deus, pois Deus nos deu inteligência para analisarmos as situações para que não aceitemos nada que esteja fora da sua Palavra. Só que isso não nos dá o direito de nos rebelar contra nossos líderes, de desrespeitá-los, dirigir palavras ríspidas a eles. Em 1Samuel 15:23 diz que o pecado de rebeldia é como pecado de feitiçaria. Devemos ter muito cuidado no trato com os nossos líderes e autoridades, para que não nos enquadremos no conteúdo deste versículo.
Valorize o seu ministério. “Mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. (Atos 20:24)”. Paulo nos mostra neste versículo qual o real valor do ministério que Deus nos deu. Não é difícil encontrar ministros de louvor, “parados” em nossas Igrejas, decepcionados ou chateados com alguém ou alguma situação que tenha ferido seu coração, desagradado algum interesse pessoal ou por qualquer outro motivo. O diabo sempre tentará acabar com nosso ministério, e usa muitas armas sujas para atingir seus objetivos criando situações que causam desanimo, desentendimentos e consequentemente a ruína do ministério. Temos que ser fortes, corajosos e constantes na fé, pois Deus nos confiou algo muito precioso e certamente nos cobrará os frutos.
E, por último, e não menos importante, seguir as regras de seus respectivos grupos ou ministérios. Me pergunto sobre qual justificativa os membros de ministérios de louvor quebram regras com tanta facilidade. Podemos citar exemplos comuns como atrasar-se para os ensaios, cultos, reuniões e compromissos em geral, ou levar para casa instrumentos ou utensílios da Igreja sem a devida autorização. Por que não chegamos atrasados em nosso trabalho ou levamos para casa objetos da empresa sem a autorização da nossa chefia imediata? Devemos agir na obra do Senhor com o mesmo zelo que agimos em compromissos seculares, como nosso emprego. As regras existem para organização do grupo, para que o caos não se instale com cada um fazendo o que bem entende. Ao contrário do que dizem no mundo secular, regras são feitas para serem seguidas, e caso não consigamos, devemos comunicar ao nosso líder as nossas dificuldades e tentar chegar a um consenso respeitando sempre sua palavra final.

REGRAS PARA SER UM BOM MINISTRO DE CRISTO 
Segundo o respeitado compositor e músico Asaph Borba, e seguindo orientação bíblica do texto de 1Timóteo 4:6-16, para poder ministrar como bom ministro de Cristo você precisa seguir 10 regras:
1. Alimenta-te bem – v.6
a) Com as palavras da fé 
b) Com a boa doutrina

2. Rejeita as fábulas – v.7
a) Tudo que não tem base sólida na palavra
b) Tudo que não tem fundamento na verdade

3. Exercita-te – v.7
Na piedade – amor, bondade, misericórdia, socorro, suprimento, chorar com os que choram, ofertar, etc...

4. Colocar a esperança no Deus Vivo – v.10
Total dependência de Deus

5. Torna-te padrão dos fiéis – v.12
a) Na palavra – sim, sim; não, não
b) No procedimento
c) No amor – Cl 3.14
d) Na fé
e) Na pureza

6. Aplica-te – esforçar-se ao máximo – v.13
a) Na leitura – aprendizado das Escrituras
b) Na exortação – animar, incentivar, corrigir e ordenar 
c) No ensino

7. Não te faças negligente com o teu dom – v.14 
a) Não menospreze teu chamado 
b) Valorize tua separação pela imposição de mãos 
c) Prospere o teu dom

8. Sê diligente para que teu progresso seja manifesto – v.15 
Diligência revela maturidade
a) Objetividade – focalização 
b) Seriedade com as coisas de Deus 
c) Reverência 
d) Remir o tempo – utilizar bem o tempo

9. Tem cuidado de ti mesmo – v.16 
a) Cuidar do corpo para ter boa saúde – 1Co 3:16 – Templos do espírito 
b) Cuidar da alma – Fl 4:8

10. Persevera – v.16 
a) Continuidade 
b) Vencer as adversidades
c) Prospera em qualquer circunstância

CONCLUSÃO
Às vezes nos cansamos em nosso trabalho na Igreja e queremos desistir, mas podemos ficar firmes se compreendermos que estamos trabalhando para o nosso Senhor e sendo vistos somente por Ele (Efésios 6.7). Ele é um padrão que vê e conhece todas as nossas ações, e valoriza o que fazemos e o motivo de o fazermos. Saber que Deus se importa com o nosso trabalho dá sentido a todos os nossos atos, mesmo aqueles que ninguém vê ou elogia.

A maioria de nós não parece ser alguém de muita influência ou muito conhecido. Não temos dons especiais, nem riqueza ou posição para ter grande influência na sociedade. Os nossos nomes não aparecem nos jornais, e não são mencionados na televisão. Podemos pensar que tudo o que nos resta fazer é praticar a nossa fé na rotina monótona do cotidiano. Mas, talvez, sem nos darmos conta, estamos influenciando os que nos cercam, através de nossas atitudes à semelhança de Cristo.

Michelangelo estava pintando num canto da Capela Sistina, quando um de seus ajudantes lhe perguntou por que dava tanta atenção a uma parte do teto, que ninguém iria nota. Ele respondeu: “Deus verá”. Portanto, não nos preocupemos pela aparente falta de influência. Em vez disso, façamos o que Jesus mandou: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.16).

A Igreja do Senhor está na terra com duas finalidades distintas: louvar – adorando ao Senhor, e pregar o evangelho – até que Ele venha, quando, então, não haverão mais estudos, orações, pedidos a serem feitos, nem haverá morte, dor, tristeza, e os únicos ministérios a permanecerem serão o de louvor e adoração (Ap 19.5-7).

Aprendemos que desde os dias do Antigo Testamento, que a harpa tem sido um instrumento de adoração. Muitas vezes, os Salmos eram cantados por coros de sacerdotes e pela congregação, acompanhados de harpa. As taças de ouro, à semelhança de uma pequena tigela, cheias de incenso, exalavam um aroma que agradava a Deus. O incenso representava a oração – as orações dos santos que se elevavam ao Senhor.

Os cânticos e a oração são partes integrantes da experiência de adoração dos cristãos, no âmbito individual e público. Os dois frequentemente estão interligados, nas Escrituras. Talvez tenhamos uma voz arranhada ou cantemos desafinados, mas através do cântico e da oração podemos expressar a nossa adoração ao Deus Todo-poderoso.

Agora que aprendemos um pouco mais sobre louvor e adoração, sugiro a leitura de 1Cr 16:7-36, um dos mais belos cânticos de adoração da Bíblia: o “Salmo de Gratidão, de Davi”.

Como está o seu tempo a sós com Deus e a sua adoração pública? Você tem problemas ao ler a Bíblia? Permita que a “harpa e a taça estejam incluídas” – adorando ao Senhor com cânticos e oração. Precisamos considerar, com seriedade, o que é ter uma missão no Reino de Deus. Por essa razão, as palavras de Pedro aos seguidores de Cristo do primeiro século, são tão importantes para nós hoje (1Pe 4:7-19). Também devemos viver como se “...o fim de todas as coisas está próximo...” (v.7), compreendendo que haveremos de prestar contas a Deus (vv.17-19) e que, a qualquer segundo, a morte pode terminar com a nossa existência terrena.

Você está preparado para esse momento? Você vê esta possibilidade com certeza e confiança, sabendo que o fim aqui vai significar um novo e glorioso começo lá? Você é líder? Em casa, no trabalho, na Igreja? Deus permite que líderes caiam de seus pedestais. Falhas, indecisões e poucas realizações os conduzem à humilde compreensão de sua própria incapacidade, e podem permitir que as seguidores percam as suas ilusões e  intensa dependência nesses líderes. Este é um bom lembrete de que todos nós – líderes e seguidores – caminhamos por esta vida com “pés de barro”. Enfim, a bondade de Deus é a única coisa boa em cada um de nós. Por essa razão precisamos reconhecer que “...a nossa suficiência vem de Deus” (2Co 3.5). 

Mantenha-se próximo a Deus. Cuide de sua comunhão com o Senhor. Faça seu momento de culto pessoal. Leia e medite na Palavra. Dê-lhe a glória e a honra devida ao Seu nome. Obedeça à Sua palavra. Adore-o em espírito e em verdade (Jo 4.24). Todo nosso serviço para Cristo é, de alguma forma, afetado pelas tendências pecaminosas que permanecem em nós.

Faça um novo começo todos os dias e separe um tempo para confessar os seus pecados, admita a sua fraqueza e peça a força de Deus para fazer a Sua vontade. Ao experimentar a dependência da graça e da força do Senhor, você saberá em seguida o que significa a vitória. Se a sua fé está em Cristo, o Salvador vitorioso sobre a morte, então você será vitorioso em Cristo Jesus. Não se arrisque a perder as bênçãos de Deus.

Viva uma vida de verdadeira adoração a Ele, pois você é um embaixador de Cristo (2Co 5.20).


LITANIA DE COMPROMISSO
Renovemos o Compromisso com a Missão

Ministro: Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a todas as criaturas e fazei discípulos de todas as nações, ensinando-os a obedecer tudo o que tenho ordenado”.
Todos: Cremos que somos chamados à missão por Deus em Cristo.

Ministro: Jesus disse: “Vocês são testemunhas destas coisas e eu enviarei sobre vocês o que meu Pai prometeu: o poder que vem do alto; e saibam que estou com vocês até o fim”.
Todos: Cremos que Deus nos enche de poder e nos protege.

Ministro: Jesus disse: “Tenham paz. Assim como o Pai me enviou, eu também envio a todos vocês”.
Todos: Cremos que a missão a que somos enviados é a missão de Cristo.

Ministro: Jesus disse: “Meu mandamento é esse: que vocês amem uns aos outros como tenho amado a todos vocês. O maior amor que alguém pode ter é o de dar a sua própria vida por seus amigos. Vocês não me escolheram, eu escolhi a todos vocês”.
Todos: Cremos que o Espírito do Senhor está sobre nós; que nos consagrou para levar as boas novas aos pobres; que nos envia a sarar as pessoas quebrantadas de coração, a anunciar liberdade às prisioneiras, oprimidas, a proclamar o ano aceitável do Senhor! Amém.

Ministro: Te encomendamos, Senhor, os olhos desta Assembleia,
Todos: Para que no próximo vejamos o próprio Cristo.

Ministro: Te encomendamos, Senhor, os ouvidos desta Assembleia,
Todos: Para que escutemos tua voz nos necessitados.

Ministro: Te encomendamos, Senhor, as mãos desta Assembleia,
Todos: Para que sejam fontes inesgotáveis de amor e de vida plena.

Ministro: Te encomendamos, Senhor, os pés desta Assembleia,
Todos: Para que sigamos sempre as pegadas do nosso Mestre.

Ministro: Te encomendamos, Senhor, os lábios desta Assembleia,
Todos: Para que proclamemos a toda criatura a mensagem de salvação. Te encomendamos, Senhor, este Corpo, esta Igreja, da qual somos parte, para que possamos dar testemunho vivo da presença de Cristo em nosso meio. Hoje e sempre. Amém.
(Fonte: Semana Wesleyana de 1993– Culto de Encerramento – FATEO – Igreja Metodista) – LOCb – p.619

Oramos:
Senhor Deus: agradecemos-te por nos teres chamado a fazer parte da comunidade dos que confiam em Cristo e procuram obedecer à sua vontade; que o teu Espírito guie e fortaleça todos os cristãos na missão e no serviço ao mundo, não como pessoas desconhecidas e indiferentes entre si, mas como companheiros e amigos que se amparam na mesma peregrinação a caminho do teu Reino. Mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém (LOCb, p.256).


Créditos de Pesquisa:
Site de Itamar Lopes, Músico e Cooperador.


Artigos do compositor e músico Asaph Borba. Disponibilizado no site: www.ameprod.com.br

Hinário: Cantor Cristão

Hinário: Para o Culto Cristão

Livro de Oração Comum Brasileiro. Litania de Compromisso, p.619.

Dinâmicas, Hinos e Cânticos para atividades de fixação de aprendizagem retiradas de livros próprios.


[1] Magna Barbosa é Ministra Local na Igreja Anglicana-Diocese do Recife; ministra no Ponto Missionário Anglicano em Maceió; é soprano e solista de Hinos tradicionais da hinologia cristã. Esta palestra, ministrada em dois momentos, foi realizada nos dias 03 e 04/02/2012, sendo mesclada com dinâmicas e músicas, além de uma Liturgia de Compromisso.